Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto:  www.eldiariomontanes.es

 

CARMEN YÁÑEZ

( Chile )

Nació em Santiago de Chile, em 1952.
Publicó su primer libro Paisaje de Luna Fría en España en 1998 em el Ateneo Obrero de Gijón. Colección Deva.  Luego fue traducida al italiano. Desde entonces há publicado  Piel de cobre, Habitata dalla memoria em 2001 y Tierra de manzanas en 2006, así como Alas del viento, una selección de tres de sus poemas.  Em 2002 ganó el Premio Nicolás Guillen em Piacenza, Itália. Vive en Gijon, España.

 

TEXTO EN ESPAÑOL – TEXTO EM PORTUGUÊS

 

LOS POETAS DEL HAY 2009.  Cartagena, enero 29 – febrero 1 de 2009.   48 p                                              Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Morada

Se han ido todos;
el bosque con su música de abetos,
los hombres cargando sus sombras
y sus perros.

Y eran de sueño los prismas de colores
que dejaban tras de sí.

Se han ido todos.

Yo me quedo
con un mínimo candil
entre las manos.

De vez en cuando
soy el árbol
que apuesta sus raíces
a la tierra.

 

Pan

Un pan
no se iguala a otro pan.
Pan negro de siete granos,
blanca hogaza, pan de miel, de ajo y de leña,
pan de Norland,
pan de las tierras heladas,
pan de fuego,
pan chilote.
Pan extremo de noble masa.

Yo he comido ese pan.

Manos de amor soban la textura suave.

Pan de trigo,
pan de guerra.
Sagrado pedazo de mendrugo
en la boca del hombre.
Pan de centeno humeante
envuelto en paño de blanco algodón.
Pan del día caliente en la alborada.
Pan tributo de la tierra.
Último manjar.

 

Mutaciones

¿Que es el poema escrito en la hoja blanca si no el suspiro
de un árbol hace tiempo?
¿Y qué, la palabra declamada si no la voz del viento que  
pasó rozando el delirio de la boca?
¿Y qué es el libro cerrado entre anaqueles, si no un paisaje
ordenado de árboles muertos?
¿Y que, el libro abierto en el insomnio  si no fantasmas del
bosque que han tomado la almohada en los desvelos?
¿Y acaso no es libro perdido y olvidado un hijo de los
troncos que abrasaron las llamas de la desmemoria?


He vivido en una república y dos reinos

Fuí libre y vasalla,
la calandria enjaulada y melancólica,
las alas quebradas del viento.
Trenes de humo sin estaciones donde apear.
Órgano de lluvia desatada que ha golpeado
el hormigón estéril.
En mi república las cajitas nobles de mi fe primaria.
En mis dos reinos un baúl pesado que arrastro todavia.

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

Morada

Todos foram embora;
o bosque com sua música de árvore natalina,
os homens carregando suas sombras
e seus cães.

E eram de sonho os prismas de core
que deixavam pra trás.

Todos foram embora.

Eu fico
com uma pequena lamparina
na mão.

De vez em quando
sou a árvore
que aposta suas raízes
na terra.

Pão

Um pão
não se iguala a outro pão.
Pão negro de sete grãos,
branco pedaço, pão de mel, de alho e de lenha,
pão de Norland,
pão das terras geladas,
pão de fogo,
pan chilote.
Pão extremo de nobre massa.

Eu comi esse pão.

Manos de amor frotam a textura suave.

Pão de trigo,
pão de guerra.
Sagrado pedaço de pão dormido
na boca do homem.
Pão de centeio fumegante
envolto em pano de algodón branco.
Pão do dia quente na alvorada.
Pão de tributo da terra.
Último manjar.

 

Mutações

Que é o poema escrito na folha branca senão o suspiro
de uma árvore faz tempo?
E que é a palavra declamada senão a voz do vento que 
passou roçando o delírio da boca?
E que é o livro fechado entre prateleiras, senão uma
paisagem ordenada de árvores mortas?
E que é o livro aberto na insônia  senão fantasmas do
bosque que tomar a almofada nas noites sem dormir?
E  acaso não é livro perdido e esquecido um filho dos
troncos que queimaram as chamas da desmemória?


Vivi uma república e em dois reinos

Fui livre e vassala,
o calendário enjaulado e melancólico,
as asas rompidas do vento.
Trens de fumaça sem estações onde apear.
Órgão de chuva desatada que golpeou
o concreto estéril.
Em minha  república as caixetas nobres de mi fé primaria.
Em meus dois reinos um baú pesado que ainda carrego.

 

VEJA e LEIA outros poetas do CHILE em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/chile/chile.html

 

Página publicada em janeiro de 2022


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar